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A partida do Rei Pelé

Dia 29 de dezembro de 2022, uma quinta-feira com os preparativos para o ano vindouro de 2023, cheio de notícias, como o anúncio dos ministros restantes do novo governo Lula e as preocupações para a posse do novo presidente. Notícias importantes para o futuro do Brasil, ocorrendo simultaneamente ao corre-corre das famílias em buscas dos preparativos para a ceia de Ano-Novo. Este dia foi parado pela notícia que moveu o mundo: a partida do querido, incomensurável Rei Pelé, Edson Arantes do Nascimento. O Rei inconteste do futebol mundial, de longe o brasileiro mais conhecido pelo mundo em todos os tempos, deixou este plano aos 82 anos. Não há palavras para expressar a importância de Pelé para o futebol e para o esporte mundial. Se você estivesse em Vanuatu, um país remoto, ilha do Pacífico que está com sua existência ameaçada pelas mudanças climáticas, e mostrasse a qualquer um uma foto do Pelé, ou falasse o nome dele, imediatamente as pessoas diriam: " Pelé! Pelé! Football! (ou Socc
Postagens recentes

Cá estou eu, 8 anos depois

Note-se que esta postagem não possui o intuito de reavivar um blog de vida curta e abandonado há 8 anos. Hoje nem se usa mais blog na sua função precípua, mas simplesmente me deu vontade de escrever algo. Nesses 8 anos de interregno, não há como agora fazer um balanço da minha vida de filatelista/colecionador/ajuntador de selos, então vou direto à ideia que me fez escrever: a importância de se utilizar bons acessórios na coleção de selos: protetores. É uma pena que, no Brasil, tenhamos dificuldade de acesso a produtos importados, pois a maioria dos produtos mundialmente reconhecidos vem da Europa. Mas com o euro lá nas alturas, somado a fretes mal calculados e impostos abusivos de importação, mesmo como pessoa física, qualquer investimento em acessórios é muito dolorido, quando minimamente viável. Tomemos como exemplos os protetores plásticos para selos. O famigerado "Hawid alemão". A marca que produziu uma metonímia encerrou suas atividades em junho de 2021. (Parênteses: por

Nota sobre a interrupção das atividades da Sociedade Filatélica Ponta-Grossense, divulgada em 2004.

Reproduzo aqui apelo feito em 2004 a respeito da interrupção das atividades da Sociedade Filatélica Ponta-Grossense em 2000, no site Raphael Salem Filatelia. Até o momento (dezembro de 2014), 14 anos se passaram e nada foi feito pela política local a fim de encontrar uma nova sede para a Associação. Infelizmente são poucos os filatelistas ponta-grossenses em atividade, tendo também faltado engajamento e disponibilidade para retomar as atividades desta instituição. Ponta Grossa, 03 de fevereiro de 2004. Como filatelista e ponta-grossense, gostaria de registrar minha indignação a respeito da situação da Sociedade Filatélica Ponta-Grossense.  Em primeiro lugar, para quem não sabe, a SFP - Sociedade Filatélica Ponta-Grossense, fundada em 1938, é a mais antiga do Paraná, ainda mais antiga que a Soficur, de Curitiba, e que diversos clubes filatélicos que estão funcionando regularmente nestes nossos tempos.  Ponta Grossa é uma cidade antiga e importante do sul do Brasil, cons

Postagem de 2004 - Agradecimento e reprodução de artigos de Dorvelino Guatemozim

Gostaria de fazer um agradecimento especial ao Sr. JORGE LUIZ SILVESTRE, ilustre filatelista e atual responsável pelo rico acervo da Sociedade Filatélica Ponta-grossense, a propósito, a mais antiga do Paraná, que, infelizmente, no momento, está sem sede, devido à falta de vontade política e ignorância desta administração em relação à importância do colecionismo. O Sr. Jorge fez a gentileza de emprestar-me alguns exemplares da revista "Brasil Philatelico", do Clube Filatélico do Brasil, do período de 1934 a 1937, além da raríssima e importantíssima obra "Tosquias Filotélicas" , de Dorvelino Guatemozim, que contém uma seleção peculiar de artigos e registros da vida filatélica desta marcante e polêmica celebridade da "filotelia" brasileira. De ambas as obras selecionarei, entre muitos, os artigos e partes mais relevantes e curiosas que despertem o interesse de vocês, visitantes, a fim de contribuir, mesmo que humildemente, para o seu maior conhecimento em

Os selos de telégrafo no Brasil - Mário Xavier Jr.

Artigo de autoria do Sr. Mário Xavier Jr., publicado no boletim da SPP de março/2002. Os selos de telégrafo no Brasil Mário Xavier Jr. Os selos de telégrafo tornaram-se, com o passar dos anos, num dos enjeitados da filatelia. Houve uma época em que foram colecionados como qualquer outro tipo de selo, mas à medida que os catálogos deixavam de o listar, somente os especialistas continuaram a se interessar por eles. Felizmente para nós, no Brasil, a maior parte dos catálogos nunca deixou de incluir os nossos telégrafos. E hoje, qualquer um deles é peça de destaque numa coleção de selos do Brasil. O telégrafo elétrico foi inaugurado no Brasil em 11 de maio de 1852, sendo o seu fundador o Dr. Guilherme Schuch de Capanema, o Barão de Capanema. Naquele dia, através de uma linha telegráfica que ia da Quinta Imperial da Boa Vista ao Quartel General do Campo de Santana, o Imperador Dom Pedro II trocou telegramas com o ministro Eusébio de Queiroz, com Capanema e com o general Polydoro

Controvérsia etimológica

Originalmente publicado no site "Raphael Salem Filatelia", hospedado no Tripod e com funcionalidade limitada. Controvérsia etimológica: "Filatelia" ou "Filotelia"? por Raphael Salem A Língua Portuguesa é muito rica. E isso não se contraria quando se trata de vocábulos relacionados à também rica arte de colecionar selos. Nós não precisamos emprestar palavras de línguas estrangeiras para denominar os elementos e técnicas filatélicas, e esse fato nos orgulha a todos os adeptos da filatelia. Contudo, toda afirmação tem suas contrariedades, e é aí que surge a dúvida: Filatelia ou Filotelia? Já dizia o ilustre e saudoso filatelista da primeira metade do século XX, Dorvelino Guatemozim, que era radicalmente contra o uso do termo filatelia e de seus derivados: ...adotemos a forma filotelia e seus derivados; persistir no erro seria simplesmente um despautério... Sua opinião era essa devido à seguinte contradição: A palavra origina-se das palavras gregas ph

Kit obrigatório de leitura para o iniciante

Você quer começar a colecionar selos? Tem um ajuntado de selos em casa e não sabe como organizá-los, o que significam? Você é o tipo de pessoa que precisa de um livro para ajudá-lo a iniciar algum empreendimento? Forte é o meu arrependimento de não ter recomendado isso antes. A filatelia brasileira conta com uma literatura vasta, cheia de referências para todo tipo de filatelista, maximafilista e numismata especializado. O iniciante, entretanto, precisa de obras acessíveis que ensinem o beabá de forma acessível e interessante. E nós temos, sim, o que eu considero um conjunto de obras que se complementam e suprem toda necessidade de informação para o iniciante no colecionismo de selos postais. Esse conjunto é composto por duas obras: FILATELIA - Da D. Ana Lúcia Loureiro Sampaio e MANUAL DE FILATELIA - Do Prof. Carlos Daniel Dumpel César É muito simples descrevê-las: São obras de custo baixo, com um rico conteúdo básico para o iniciante em filatelia e, na minha opinião pessoa